O Ar é a força da vida e suporte e sustento para o ser humano, representando a essência do espírito.
Quando inspiramos, inflando os
Quando inspiramos, inflando os
pulmões, absorvemos o sopro da Fonte da Vida, e quando expiramos, partilhamos esta dádiva com o mundo.
O Ar é o elemento sagrado do NORTE: O tão romantizados e mistificados ventos do norte...
Está ligado ao corpo mental , aos processos intelectuais, ao impulso para a manifestação do conhecimento e às criaturas aladas.
O Ar é tão essencial à vida quanto a Água. É um elemento criador e ativo. O Vento... o Ar em movimento..... é um excelente purificador de energias negativas.
Transforma situações estagnadas, renova conceitos e espalha ideias!
Para muitos curadores nativos, respirar corretamente, conectando-se com a consciência, é o mesmo que orar! Eles entendem que o Criador está presente na respiração que tomamos e nossos pensamentos e intenções em cada expiração. Por isso, os xamãs dizem que para melhorar o mundo é preciso que as pessoas usem a mente para criar pensamentos de beleza, alegria, paz, amor e harmonia, estas qualidades serão exaladas junto com o Ar expirado, fazendo com que passem a
circular entre todas as nossas relações sobre a Terra.
Quando se respira experimenta-se a alegria de estar vivo e consciente de que o Ar que inspiramos agora foi usado e reciclado por outras vidas antes de nós e que cada lufada de ar que tomamos vem de alguma parte da Criação.
Pela respiração podemos nos curar. Quando nos sentimos estressados devemos parar para respirar. Tomar consciência do nosso corpo, mente e, concentrados na respiração, permitir que o ar circule no nosso físico de modo a desbloquear os nós e relaxar as partes tensas até voltarmos ao estado normal.
O Ar é o elemento que une Céu e Terra, serve de ligação entre nossa natureza espiritual e a consciência física terrena e representa as manifestações mais elevadas da mente e a inspiração superior. Por isso absorvemos força e poder quando respiramos. Durante a meditação, respirar sincronizadamente em harmonia com o pensamento é uma das chaves para a ampliação da consciência.
O Ar é o condutor do som. Ele possibilita a existência da música! O espírito do Ar está presente no mais leve suspiro e no mais fortevendaval.
Niyan (o ar), é revigorante, estimulante e mutável, e esta é a sua principal lição de harmonia: vencer os conflitos e a tristeza.
Este post é em homenagem a minha mãe, ela me enviou a imagem abaixo, disse que pensou em mim. Este poema é o que ela recitava quando era criança, imaginei a mamãe com todo seu potencial infantil hehehe girando e sonhando... e recitando ...e sentindo o vento....Não é maravilhoso poder sonhar como uma criança?
Afonso Lopes Vieira
Leiria, 1878 — Lisboa, 1946
Dança do vento
O vento é bom bailador,
Baila, baila e assobia.
Baila, baila e rodopia
E tudo baila em redor.
E diz às flores, bailando:
- Bailai comigo, bailai!
E elas, curvadas, arfando,
Começam, débeis, bailando.
E suas folhas, tombando,
Uma se esfolha, outra cai.
E o vento as deixa, abalando,
- E lá vai!...
O vento é bom bailador,
Baila, baila e assobia,
Baila, baila e rodopia,
E tudo baila em redor.
E diz às altas ramadas:
Bailai comigo, bailai!
E elas sentem-se agarradas
Bailam no ar desgrenhadas,
Bailam com ele assustadas,
Já cansadas, suspirando;
E o vento as deixa, abalando,
E lá vai!...
O vento é bom bailador,
Baila, baila e assobia
Baila, baila e rodopia,
E tudo baila em redor!
E diz às folhas caídas:
Bailai comigo, bailai!
No quieto chão remexidas,
As folhas, por ele erguidas,
Pobres velhas ressequidas
E pendidas como um ai,
Bailam, doidas e chorando,
E o vento as deixa abalando
- E lá vai!
O vento é bom bailador,
Baila, baila e assobia,
Baila, baila e rodopia,
E tudo baila em redor!
E diz às ondas que rolam:
- Bailai comigo, bailai!
e as ondas no ar se empolam,
Em seus braços nus o enrolam,
E batalham,
E seus cabelos se espalham
Nas mãos do vento flutuando,
E o vento as deixa, abalando,
E lá vai!...
O vento é bom bailador,
Baila, baila e assobia,
Baila, baila e rodopia,
E tudo baila em redor!
Leiria, 1878 — Lisboa, 1946
Dança do vento
O vento é bom bailador,
Baila, baila e assobia.
Baila, baila e rodopia
E tudo baila em redor.
E diz às flores, bailando:
- Bailai comigo, bailai!
E elas, curvadas, arfando,
Começam, débeis, bailando.
E suas folhas, tombando,
Uma se esfolha, outra cai.
E o vento as deixa, abalando,
- E lá vai!...
O vento é bom bailador,
Baila, baila e assobia,
Baila, baila e rodopia,
E tudo baila em redor.
E diz às altas ramadas:
Bailai comigo, bailai!
E elas sentem-se agarradas
Bailam no ar desgrenhadas,
Bailam com ele assustadas,
Já cansadas, suspirando;
E o vento as deixa, abalando,
E lá vai!...
O vento é bom bailador,
Baila, baila e assobia
Baila, baila e rodopia,
E tudo baila em redor!
E diz às folhas caídas:
Bailai comigo, bailai!
No quieto chão remexidas,
As folhas, por ele erguidas,
Pobres velhas ressequidas
E pendidas como um ai,
Bailam, doidas e chorando,
E o vento as deixa abalando
- E lá vai!
O vento é bom bailador,
Baila, baila e assobia,
Baila, baila e rodopia,
E tudo baila em redor!
E diz às ondas que rolam:
- Bailai comigo, bailai!
e as ondas no ar se empolam,
Em seus braços nus o enrolam,
E batalham,
E seus cabelos se espalham
Nas mãos do vento flutuando,
E o vento as deixa, abalando,
E lá vai!...
O vento é bom bailador,
Baila, baila e assobia,
Baila, baila e rodopia,
E tudo baila em redor!