terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sobre o amor e a confiança....

Será que não há saída para essa contradição? Devemos ser arremessados entre essas duas atitudes, contra o outro e contra nós mesmos? A resposta é que é possível encontrar, um atitude única e franca para com o outro e para conosco. Em todo ser humano pode existir um impulso que abarque ambos os lados da nossa natureza, sem nos fazer fingir que somos melhores ou piores. Somos pessoas que buscam. Uma pessoa que busca tem consciencia de que é um ser de natureza dupla. E que o outro tb é, cada um de nós é e não é.Podemos nos tornar para o outro, um abrigo do poder mundano, que nos sugere que somos mais ou menos do que realmente pensamos que somos. Podemos proteger um ao outro do poder que a vida cotidiana tem de encorajar vínculos que aprisionam...
Agitação nunca é amesma coisa que zelo......
Tensão nunca é força...
 Fanatismo não é promessa....
 Egoísmo não é grandeza......
Medo nucna trás segurança....
Auto piedade nunca trás verdadeira compaixão...
A  vida pode nos persuadir a venerar tais emoçoes egoístas, e trata-las como se fosse representativas do nosso ser interior.
Mas duas pessoas que tentam se amar podem trazer uma à outra o conforto e a tranquilidade que provém, do fato de ambas se verem e se amarem como fracas e fortes ao mesmo tempo. Duas pessoas podem se ajudar a lembrar, não por palavras ou necessariamente por ações, mas através da propria lembrança nos momentos em que o outro está em dificuldade. Todo homem e toda mulher precisam de ternura, alegria , aceitação, confiança e intimidade amorosa. Mas todo homem e toda mulher que buscam a verdade , precisam acima de tudo lembrar quem são, o que procuram e porque.  Quando duas pessoas tentam se ajudar mutuamente, assim o significado da palavra confiança se transforma.

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